Você se preocupa em ter um inglês fluente? Confira as dicas de Lígia Velozo Crispino, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas
Você está preocupado em chegar à fluência no inglês? Para ter uma ótima performance no seu curso, você precisa ter um plano de estudo e colocá-lo em prática até o final. A preocupação apenas ocupa nossa mente e não nos leva, necessariamente, ao objetivo esperado. Um bom plano de estudo contempla:
1. Meta clara e específica. Para estabelecê-la é preciso saber o porquê você precisa ou quer estudar inglês
2. Prazo possível dentro da sua realidade de agenda
3. Escolha da modalidade de curso e da escola, cuja metodologia contemple seu estilo de aprendizagem e seu orçamento
4. Ter feedback que o ajude a ajustar a rota e focar no que é relevante para superar seus desafios de comunicação
Digamos que você está no nível pré-intermediário de fluência do inglês, vamos utilizar como referência o CEFR abaixo, ou seja, nível A2, e para ter a possiblidade de promoção dentro de sua empresa, foi orientado a atingir o nível avançado, nível C1, em no máximo dois anos. Você precisará compor sua agenda, contemplando este gap entre seu nível atual e nível desejado.
Estimam-se em torno de 250 a 350 horas de estudo síncrono (com o professor para prática oral) + estudo assíncrono (autônomo, ou seja, sozinho), realizando diversas atividades para a prática das outras habilidades: escrita, audição e leitura.
Vamos pegar a média de 300 horas em dois anos:
Para chegar à meta de nível C1, você terá de realizar cerca de 12,5 horas mensais de estudo, o que totaliza 150 horas por ano. Esta é somente uma previsão matemática, nós sabemos que aprender um idioma estrangeiro não envolve só a carga horária. Há vários fatores importantes a ser considerados e que têm a ver com a personalidade do aluno, com seu nível de engajamento e motivação para manter o foco no programa desenhado, sua autoestima para se expor em outro idioma, sua capacidade cognitiva para aprendizagem de línguas etc.
Para inspirá-lo a refletir sobre resultados, deixo este artigo da Forbes.
If Culture Comes First, Performance Will Follow
A vice-president approached me one day after I finished delivering a keynote. The talk was focused on organizational culture. He was friendly, but rather cocky. The first line he spoke to me was telling. “It takes too long,” he said. “These engagement things you talked about, it takes too long to implement. I need to drive results, not worry about people’s feelings.”
It was a wee bit strange to say the least. Why he decided to take the time to tell me I was wrong said more about his lack of emotional intelligence than it did his poor judgment. I asked if he thought the way his employees were being treated might have an adverse effect on his company’s performance. “It doesn’t matter,” he responded, “because if they’re not performing, they will be found out.”
That exchange haunts me somewhat. In part I am thankful he came forward. He was being truthful and honest, displaying what may be a pattern of leadership found in many organizations. What he did not pay attention to — or outright ignored — during the keynote was the irrefutable causality between culture and performance. As always, I showcased reams of data, research and examples that proves an engaged organizational culture results in increased performance levels, not the other way around. I remain haunted because I know he’s still out there (like so many other so-called leaders) causing havoc with the people he is supposedly leading. We do have a way to go.
Além da reflexão sobre seu projeto de fluência no inglês, vale sublinhar as palavras novas e pesquisá-las em um dicionário eletrônico e procurar incorporá-las a seu discurso, já é um estudo autônomo relevante para sua jornada!
Por fim, para praticar a compreensão oral, deixo este vídeo que explora quanto a distração nos distancia de nossas metas e sonhos: How to Get Your Brain to Focus | Chris Bailey | TEDxManchester.
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