Nos últimos anos, a gamificação ganhou um papel de destaque nas empresas. Você sabe o que esse conceito significa e qual é sua finalidade? Estamos falando de uma estratégia que promove uma experiência digital poderosa.
De maneira resumida, podemos dizer que se trata de uma ferramenta que mistura elementos essenciais dos jogos com técnicas específicas direcionadas a estimular o envolvimento do usuário.
Quer saber como aumentar a satisfação dos clientes com a gamificação? Neste post, vamos mostrar por que as empresas estão aderindo a essa tendência e quais são os principais benefícios e exemplos de aplicação.
Continue a leitura e domine o assunto!
Saiba por que se usa gamificação nas empresas
De modo geral, as pessoas são naturalmente atraídas pela dinâmica do jogo. Quem nunca perdeu a hora num videogame ou app de celular? Você sabe muito bem do que estamos falando. Mesmo que seja preciso aprender as regras de um jogo específico, o manuseio é quase instintivo.
Nesse sentido, a gamificação usa o potencial desse apetite inato pra criar uma experiência comercial incrível. Por isso, pode ser aplicada com diversas finalidades, inclusive introduzindo um toque de competição saudável na rotina de trabalho e tornando os colaboradores de uma empresa mais felizes e produtivos.
A dinâmica dos jogos é igualmente útil quando aplicada à experiência do cliente, uma vez que a pessoa não obtém apenas o produto que você está vendendo para ela, mas ganha uma interação única e memorável com a sua marca.
Entenda os benefícios da estratégia
Agora, veja a lista com os 5 principais pontos positivos de usar a gamificação no ambiente corporativo e tenha insights que podem revolucionar a presença digital da sua empresa.
1. Reúne dados poderosos de clientes e qualifica leads
Um dos maiores benefícios da gamificação é a capacidade de coletar informações úteis sobre o público-alvo, bem como o desempenho de jogos, campanhas ou anúncios.
Ao mostrar formulários personalizados para as pessoas, depois de elas jogarem seu jogo ou interagirem com seu anúncio, é possível registrar detalhes de contato e informações sobre os clientes em potencial de uma maneira bastante simpática.
Pra incentivar os usuários, você pode conceder cliques, distintivos, pontos e conquistas, o que ajuda na coleta de mais dados. Também é possível obter acesso a relatórios de jogos, análises e métricas de desempenho, como: sessões, gameplays, respostas a questionários interativos etc.
2. Conquista tanto os millenials quanto a geração Z
A geração do milênio (nascidos após o início da década de 1980 até o final da década de 1990) cresceu em um mundo digitalizado, aprendendo a ler, pensar criticamente e se conectar usando jogos.
Já a geração Z (quem nasceu da metade dos anos 1990 em diante, até o início do ano de 2010) é extremamente visual. São pessoas que cresceram com smartphone nas mãos e têm o mundo de informações ao alcance.
Considerando as características de ambos os públicos, o mindest de gamificação pode ser um grande diferencial para as marcas. Ele oferece aos millennials e às gerações mais jovens exatamente o que preferem e esperam: conteúdo facilmente digerível, de tamanho reduzido, envolvente e interativo.
3. Refina o direcionamento das mensagens
No marketing, a segmentação e a personalização são muito importantes pra impulsionar conversão, criar confiança e fidelizar clientes, não é mesmo?
A gamificação nas empresas possibilita a criação de experiências personalizadas, com jogos direcionados a públicos ou segmentos específicos, e vincula esse acontecimento aos valores das marcas.
4. Gera reconhecimento de marca e aumenta o alcance
Ao usar a gamificação, é possível atrair novos clientes de uma maneira original e divertida. Elementos como pontos, recompensas, classificações e concorrência são convites irresistíveis pra gerar engajamento.
Um ótimo exemplo é o NikePlus, um aplicativo da Nike que rastreia tempo, distância, ritmo, calorias e localização. Todas essas estatísticas são compartilháveis nas redes sociais, o que incentiva a competição amigável e a interação social.
5. Aumenta a retenção e a fidelidade
Oferecer recompensas aos clientes por atingirem metas, preencherem questionários ou seguirem o perfil da empresa nas redes sociais os faz voltar à prática de outras atividades.
Dessa forma, a adição de elementos de gamificação ao seu marketing é capaz de motivar um envolvimento mais profundo, pois explora a emoção humana e as tendências naturais das pessoas de socializar, aprender, dominar, competir e alcançar.
Saiba como as empresas estão usando a gamificação
Agora que o conceito está claro, vamos entender como ele funciona na prática? Descubra como é essa relação com os exemplos a seguir.
Waze
Você provavelmente confia no Google Maps pra se locomover, mas o Waze, definitivamente, está superando as expectativas. Ele realiza a maior parte do que os outros aplicativos fazem, além de fornecer informações em tempo real sobre eventos como acidentes e bloqueios, por exemplo, facilitando a escolha da melhor rota.
O sistema também usa gamificação pra recompensar os usuários, pois estes contribuem com as informações da estrada. Assim, os participantes ganham pontos, títulos e conquistas, por exemplo, à medida que continuam a usar o aplicativo.
Starbucks
É provavelmente um dos exemplos de gamificação empresarial de maior sucesso no setor de varejo e restaurante. O aplicativo não usa estrelas e status apenas pra envolver os usuários, mas oferecer bônus por meio de desafios.
Nesse sentido, o café Starbucks não é visto simplesmente como uma xícara da bebida, é a experiência social. Com a gamificação, a empresa monitora a frequência de compra do cliente e o recompensa por isso.
Netflix
Durante a temporada de férias, a Netflix lançou o Bandersnatch, que é um filme da famosa série Black Mirror no qual a pessoa escolhe a própria aventura.
O conceito de gamificação foi usado como recurso pra contar uma história em que o espectador é quem toma as decisões ao longo do filme. O desenrolar da trama varia de acordo com essas escolhas, o que significa que a narrativa é composta de diferentes finais.
Na década de 1990, a rede Globo oferecia algo parecido, com o programa Você Decide: as pessoas tinham que telefonar para a emissora para votar em um determinado final para a trama que estava passando no dia.
Acontece que, naquela época em que a TV aberta reinava, sem a capacidade de interagir digitalmente ou gravar informações dos usuários em banco de dados, a atração não passou de simples diversão.
Por outro lado, a Netflix coloca pontos de decisão no filme que parecem simples, como escolher entre o cereal X ou Y que o personagem vai comer, e também outros mais polêmicos, como optar por assassinar uma pessoa ou ficar calmo diante de uma discussão, por exemplo.
O que está por trás de tudo isso é o uso da ciência da psicologia pra entender o cliente. A empresa tem dados sobre todo o tráfego da plataforma. Consegue calcular qual é o ponto alto de uma série, entender os gêneros preferidos do público e categorizar essas preferências por elenco ou qualquer outra característica dos serviços oferecidos.
Como você viu, a gamificação nas empresas é um recurso que impacta significativamente as empresas, promovendo inovação, gerando engajamento, ajudando a personalizar a mensagem e favorecendo reconhecimento de marca.
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