Levantamento feito por fintech de ‘home equity’ mostrou que consumidores também usam essa linha de empréstimo para investirem em seus próprios negócios
Você já ouviu falar em home equity? A expressão caracteriza empréstimos por meio dos quais as pessoas dão imóveis como garantia e, assim, as instituições financeiras conseguem ofertar menores taxas de juros (afinal de contas, há uma certa “segurança” em caso de inadimplência). Essa modalidade vem sendo usada como uma estratégia para pessoas trocarem dívidas caras por outras mais baratas. Pelo menos é o que mostra um levantamento da Pontte, fintech que oferece esse tipo de crédito.
Segundo a companhia, 44% das buscas feitas em agosto foram voltadas à quitação de dívidas. Ou seja, as pessoas buscaram esse tipo de empréstimo para pagar outros créditos pendentes. Ainda de acordo com o levantamento, essa porcentagem teve um crescimento de 16 pontos percentuais em relação ao visto em julho.
Além disso, a pesquisa também mostrou que muitas pessoas buscam esse tipo de empréstimo para empreender. Os dados mostraram que 22% das pessoas buscaram o home equity para investir em seu próprio negócio e 16% para abrir um empreendimento.
Já 17% buscaram o crédito para reformar a casa e 2% para ter uma “folga financeira” após emergências surgidas com a pandemia.
Em agosto, a Pontte ultrapassou a marca de R$ 5,7 bilhões em solicitações de crédito neste ano. Desde sua fundação, em 2019, já foram solicitados R$ 16,2 bilhões. Na fintech, quatro em cada cinco clientes são pessoas físicas e 20% são empresas. O ticket médio, no entanto, é alto: R$ 539 mil.
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