O ano era 2002, a maior parte dos internautas era adepta a provedores de e-mail como hotmaile yahoo. Nessa época receber uma mensagem via e-mail era praticamente uma prova de amor. Até as empresas passarem a fazer uso deles para nos vender algo de modo indiscriminado e encher nossas caixas dos famosos spams.
Essa prática é uma das ações de comunicação mercadológica. Ela precisa ser muito bem pensada e alinhada com a estratégia da empresa para que não seja inoportuna.
Ainda no cenário do início do século XXI, poucas casas tinham internet banda larga, no trabalho o uso da ferramenta para algo pessoal era praticamente uma forma de ser demitido. E por esses motivos, atualmente parece estranho o uso do e-mail em determinadas situações, mas a ferramenta foi tomando rumos diferentes.
Já existe um público com poder aquisitivo que a lembrança dessa minha narrativa faz pouco ou nenhum sentido, e por essa razão, imaginar que as demais pessoas possuam hábitos de compras parecidos com os nossos é tão errado quanto medir o bolso do cliente pelo seu. E seguindo essa linha de pensamento não tente compreender comportamentos de compra apenas por sua experiência e preferências.
Frases recorrentes:
Mas, eu nunca acesso meu e–mail pessoal!
E-mail serve só para as tias mandarem correntes.
Todo E-mail tem vírus.
As pessoas não usam mais e–mail pessoal para estabelecer comunicação.
Diante disso, preciso fazer determinadas ressalvas: mensure sempre a taxa de abertura de e-mails, não adianta fazer um esforço se não puder medir. Quando pensar sua estratégia que contemple o envio de e-mail marketing, faça isso de forma integrada, aborde o mesmo assunto em outras plataformas para que o seu público sinta pertencimento.
Preste atenção também a Taxa de cliques ou no velho e bom inglês (CTR: click-through rate)
Ela é responsável por mostrar a quantia de e-mails clicados versus a quantia entregues. Por exemplo, se foram entregues 20.000 e-mails e a campanha recebeu 1000 cliques, esse dado traduz uma taxa de 5% de cliques.
Esses números contribuem ainda mais para direcionar sua estratégia quando analisados de forma integrada com a taxa de abertura assim é possível definir o CTOR (click-to-open rate).
Dessa forma, após mensurar o CTOR fica mais fácil identificar um problema de forma mais clara: não houve cliques por que o conteúdo estava com qualidade baixa (depois que o e-mail foi aberto) ou se a taxa de abertura foi baixa (e o problema está no assunto, horário de envio e histórico com a marca). É importante ter claro também que o CTOR não é estático e pode apresentar alteração conforme tipo de e-mail enviado.
Geralmente possuem CTORs menores e-mails meramente promocionais. Faça as análises separadas. E claro observe os Leads gerados e depois a qualidade deles!
Construa um mailing forte e nunca compre pacotes, lembre-se: comunicação mercadológica é relacionamento. E por essa razão sempre que enviar e-mails observe as respostas, existem pessoas que querem continuar a comunicação pelo mesmo canal que recebeu a publicidade.
Disponibilize uma equipe qualificada para essa tratativa.
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